Por um intestino regulado

25 de agosto de 2015

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Disbiose é quando ocorre um desequilíbrio entre bactérias protetoras e agressoras no intestino ou estômago com a produção de efeitos nocivos ao organismo. Ela pode desencadear desde uma constipação (intestino preso) ou diarréia, até quadros mais complexos como as alterações na barreira mucosa, aumento da permeabilidade local, aumento da absorção de substâncias tóxicas e de bactérias prejudiciais à saúde, estimulando o sistema imune na tentativa de re-equilibrar essas alterações. Além de ativar o sistema imunológico de maneira desordenada, a disbiose facilita o ganho de peso, estresse devido aumento do hormônio cortisol, fadiga e ainda gera alterações dermatológicas, como urticárias e acne.02-3

O intestino deve ser avaliado pelo trânsito intestinal, mas também pelos outros sintomas da saúde intestinal, como presença ou não de gases e estufamento abdominal, presença ou não de dores ou pontadas no trato gastrointestinal, presença ou não de odor fétido proveniente dos gases, cor e tamanho das fezes, cabelo, pele e unha saudáveis, sensação ou não de bem estar, enfim, são vários sintomas para avaliação.

Outro erro que atrapalha grandemente o intestino é o de beber líquido junto com a refeição, pois impede a ótima absorção dos nutrientes, impedindo um bem – estar geral.

O uso de produtos industrializados em excesso, como produtos de caixinhas, saquinhos, em pó ou compactados e carnes processadas (embutidos), são ricos em substâncias tóxicas que prejudicam todo esse funcionamento bom, ao contrário das frutas e verduras frescas.

As principais situações que contribuem para a disbiose são:
– Partos cesáreas;
– Pouca amamentação, por isso a importância da amamentação exclusiva por 6 meses e aleitamento até 2 anos.
– Uso de antibióticos, anti-ácidos, corticosteróides (antiinflamatórios não esteroidais: AAS, ibuprofeno, cetoprofeno, piroxicam, diclofenaco, nimesulida, etc);
– Alimentação desiquilibrada;
– Jejum prolongado;
– Comer muito rápido, mastigar pouco e tomar líquidos com as refeições;
– Má digestão;
– Consumo em excesso de açúcar, gorduras e proteínas;
– Pouco consumo de frutas, legumes, vegetais e alimentos integrais;
– Consumo de alimentos refinados, sem fibras (arroz branco, pão branco, pão francês, biscoitos, macarrão comum, etc);
– Fermentação de alimentos sem bactérias;
– Alergias alimentares não tratadas (mesmo após o diagnóstico);
– Estresse crônico;
– Deficiência de vitaminas e minerais.

Os alimentos que colaboram para o bom funcionamento intestinal são: água, fibras alimentares encontradas nas frutas com casca e legumes, assim como no farelo de aveia, grãos integrais (grão de bico, quinua, amaranto, lentilha, arroz integral, massas integrais) e verduras. Já as fibras solúveis, que são representadas pela pectina, gomas e mucilagens (por exemplo,colocando 1 colher de sopa de semente de chia ou linhaça dourada em 3 dedos de água por 4 horas, forma-se o gel de mucilagem, ótimo para bater pela manhã em jejum no suco verde, num suco de laranja com mamão), como a fibra de maçã, também são de grande valia para o funcionamento intestinal.

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O uso de probiótico e prebiótico também auxiliam, entenda melhor:

Probióticos – são micro-organismos que povoam a nossa flora intestinal, promovendo benefícios como defesa do nosso organismo e absorção de nutrientes. Exemplo: lactobacilos e bifidobactérias.

Os probióticos exercem as seguintes funções no organismo:

* Fortalecem o sistema imunológico, através de uma maior produção de células protetoras; auxiliando no reforço do sistema imunológico e ajudando o organismo a criar defesas contra bactérias e microorganismos indesejáveis;
* Aumentam os níveis de vitaminas do complexo B e aminoácidos do hospedeiro, assim como absorção acrescida de cálcio e ferro;
* Equilibram a flora intestinal, atuando no controle do colesterol e na redução do risco de câncer.

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• Prebióticos – são alimentos não digeríveis que estimulam o crescimento de colônias de bactérias benéficas. Exemplo: fibras alimentares, a inulina (polímero de glicose encontrado no alho, cebola, aspargos e alcachofra), os fruto-oligosacarídeos – FOS, encontrado em frutas e legumes (como cebola, alho, tomate, banana, cevada, aveia, trigo, mel e cerveja), e o amido resistente, encontrados em alimentos
como banana verde, feijão, batata e lentilha.

Os prebióticos apresentam as seguintes funções:

* Ajudam na manutenção da flora intestinal;
* Estimulam a motilidade intestinal (trânsito intestinal);
* Contribuem com a consistência normal das fezes, prevenindo assim a diarréia e a constipação intestinal por alterarem a microflora colônica propiciando uma microflora saudável;
* Colaboram para que somente sejam absorvidas pelo intestino as substâncias necessárias, eliminando assim o excesso de glicose (açúcar) e colesterol, favorecendo, então a diminuição do colesterol e triglicérides totais no sangue;
* Possui efeito bifidogênico, isto é, estimulam o crescimento das bifidobactérias. Essas bactérias suprimem a atividade de outras bactérias que são putrefativas, que podem formar substâncias
tóxicas.

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Intestino com disbiose (flora desequilibrada), ou seja, com poucas bactérias “protetoras”, fica vulnerável a fungos,e bactérias “ruins” que produzem toxinas desencadeadoras de inflamação nas células. Além de doenças metabólicas, essas toxinas causam desordens comportamentais, diminuição da libido, ansiedade depressão, infertilidade, gases, candidíase, infecção urinaria, entre outras doenças.

Enfim, vamos nos cuidar sempre e observar os sinais que nosso corpo dá para um funcionamento melhor das nossas funções básicas. Por uma vida mais saudável.

Beijos,

Bárbara Martins.

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Entenda o Detox

22 de julho de 2015

A detoxificação é muito além do que o suco verde de cada dia. Apesar de usarmos com frequência, devido ser cientificamente comprovado a sua eficácia, não funciona para todos {mas isso seria para outro post}. A detoxificação é o processo realizado por um organismo, que busque a eliminação (ou redução da atividade) de determinadas substâncias, seja em nível celular ou em todo o organismo. Um dos principais objetivos da detoxificação é a transformação de elementos lipossolúveis (dissolvidos em gorduras) em hidrossolúveis (dissolvidos da água), possibilitando que o mesmo seja eliminado do organismo através da urina e da bile. Esse processo ocorre em todas as células, mas principalmente no fígado e no intestino. O organismo já realiza naturalmente, porém oferecemos meios e nutrientes para potencializar essa detoxificação.  Já que somos naturalmente bombardeados por xenobióticos (agrotóxicos, alimentos conservados em plásticos e alumínio como enlatados,  poluição, aditivos químicos como adoçantes,  conservantes,  aromatizantes, entre muitos outros). Os xenobióticos precisam ser eliminados do nosso organismo, exatamente com o processo chamado detoxificação. Portanto, para se fazer a famosa “detox” não faz sentido utilizar produtos industrializados,  já que são ricos em xenobióticos,  ricos em química. Além disso, são vendidos em plásticos.  Não queremos minimizar as toxinas e ajudar nosso organismo a trabalhar melhor?

Obs.: Vi uma sopa ‘’detox’’ no mercado com glutamato monossódico. Rico em sódio! Leiam rótulo sempre.01

Para começar a detoxificar seu organismo, seus alimentos precisam ser orgânicos ou da safra (livre de agrotóxicos e pesticida, quer algo mais tóxico que isso?) e não pode ter nenhuma substância química (sabe aquele adoçante que usa para adoçar o suco?).

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Suco laxativo:

Ingredientes:

½ mamão papaia

1 laranja

6 morangos orgânicos

1 col de sobremesa de semente de chia ou linhaça dourada

Modo de fazer: Deixar de molho por 8hs, 1 col de sobremesa de semente de chia ou linhaça dourada em 3 dedos de água. Bata os ingredientes + o gel formado pela hidratação da semente de chia ou linhaça dourada no liquidificador e beba sem coar.

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Suco para eliminar o inchaço:

Ingredientes:

½ talo de aipo

1 fatia de abacaxi

4 morangos orgânicos

4 colher de sopa de salsinha

100ml de água de coco

Modo de fazer: Juntar todos os ingredientes e bater no liquidificador.

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Suco detox:

Ingredientes:

1 maçã vermelha

1 limão espremido

½ pepino

1 folha de couve ou salsão

1 colher de sopa de semente de chia

100 ml de água de coco

1 pitada de gengibre em pó Hortelã

Modo de fazer: Bater todos os ingredientes no liquidificador.

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Espero que tenham gostado. Para dúvidas, só escrever no FALE COMIGO.

Beijos,

Bárbara Martins.

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Alimentação no inverno

29 de junho de 2015

Ahhh, o inverno está na área e com ele chega a preguiça. Ô vontade de ficar embaixo do edredom, né? Mas por quê será que no inverno engordamos mais que no verão? Será que o nosso metabolismo está mais lento?

NÃO !

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No verão temos a impressão de gastarmos mais energia por suarmos mais. Mas desde quando suor é sinônimo de perda de gordura? O corpo só está liberando o calor que está “sobrando”. No inverno, com a temperatura mais baixa, o tecido gorduroso tem um importante papel de manter a temperatura corporal, gastando muito mais energia. Para repor, o nosso corpo “pede” comida como fonte de energia, sendo ele principalmente de carboidratos (energia rápida). Aí fica claro aquele desejo incontrolável.

O que tem que ficar bem claro é que o desejo de comer não está só na necessidade de repor energia, mas também nas nossas cabeças. Inverno é sinônimo de preguiça (treinar menos logo gastar menos) e comer mais. Cuidado, no inverno estamos mais tampados e vestidos e só vamos reparar o estrago de um inverno com baixo treino e muita comilança quando chegar o verão. Ai já não vai dar mais tempo para queimar toda gordurinha adquirida. Aproveitem o inverno para turbinar ainda mais seu treino, já que seu metabolismo está gastando mais energia. Programe-se para perder uns quilinhos. Anime-se! Reeduque a sua alimentação e pratique uma atividade física.

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Inclua os alimentos termogênicos na sua rotina alimentar pois eles geram maior dificuldade para digerir, fazendo assim com que o corpo consuma mais calorias para a realizar a digestão. Ou seja, esse processo induz o metabolismo a trabalhar em ritmo acelerado, gastando mais calorias, podendo promover a queima de gordura e contribuir para o emagrecimento.

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Além disso, esses alimentos proporcionam inúmeros benefícios por seu poder anti-séptico, anti-inflamatório, de controle da glicemia e também oferecem doses extras de antioxidantes que são responsáveis pela defesa contra os radicais livres que em excesso causam o envelhecimento e a morte celular.

Observação:

Vale lembrar que gestantes, hipertensos e pessoas com problemas cardíacos e com hipertireoidismo devem ter maior cautela ao usar os alimentos termogênicos, e sempre consultar seu nutricionista.

Para que estes alimentos se tornem aliados no seu emagrecimento, lembre-se:

Incluir diariamente pelo menos três destes alimentos junto as refeições ou nos lanches, principalmente antes da atividade física (induz uma maior utilização da gordura como fonte de energia durante o treino).

Alimentos termogênicos mais utilizados:

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Beijos, 

Barbara Martins

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Entrando na linha!

10 de junho de 2015

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Muitas pessoas procuram os profissionais de Nutrição dizendo que comem pouco, e mesmo assim não conseguem emagrecer ou até mesmo engordam. Talvez esse “pouco” não esteja baseado nas escolhas ideais e saudáveis ou ficando muitas horas sem comer. A realidade é que a maioria dessas pessoas se alimentam errado e passam fome de comida real. Isso mesmo, comida de verdade, rica em nutrientes, vitaminas, sais minerais, fibras, antioxidantes e outros compostos que ajudam acelerar o metabolismo. Escolhem comidas práticas, processadas, industrializadas, ricas em sódio e química. A comida industrializada torna o Ph sangüíneo ácido, gerando lentidão no organismo e retenção hídrica. Já os alimentos que chamo de “limpos” (frutas, legumes, verduras,  oleaginosas,  arroz, feijão, entre outros) tornam o Ph sangüíneo básico,  agindo como detox.

O que você, possivelmente, está  fazendo de errado?

1) Você não está consumindo VITAMINAS E MINERAIS? Ou optando por comidas processadas no almoço,  barras de cereais ao invés da fruta nos lanches? Monte seu dia bem colorido, com variedade de legumes, verduras e frutas. Quanto mais colorida suas refeições, mais vitaminas, sais monerais e fibras no seu dia a dia! Estudos mostram que as pessoas com síndrome metabólica – associada à obesidade – têm níveis significativamente mais baixos de vitaminas C, E e A. Os níveis de Vitamina D são um bom indicador para a obesidade: quanto menor o nível de vitamina D mais provável é a obesidade. Prencha seu dia com alimentos vindo da terra e não os vindo de muito tempo na prateleira de mercado.  Quanto maior o tempo de durabilidade do produto no mercado,  mais rico em química ele possui. E quanto mais química nos alimentos, mais prejuízo na digestao e mais lento o organismo fica. .

2) Você está  bebendo ÁGUA SUFICIENTE? Deixar de beber água também pode aumentar a obesidade. Nosso corpo precisa de água para metabolizar o alimento. Se você beber pouca água o seu metabolismo irá diminuir e você ganhará quilos extra ao invés de queimá-los. Consumo de agua: 30 ml x peso. Exemplo : 30 ml x 50kg = 1500ml

post3Não deixem de se hidratar. No frio, tendemos a beber pouca água.

3) Você não está consumindo GORDURAS BOAS? Coloque na sua rotina as oleaginosas  (castanha de caju, castanha do Pará, amêndoa,  avelã. .), azeite extra virgem, abacate. São ótimas fontes de gordura boa e essenciais para manter os níveis de colesterol adequado para produção de hormônios. A gordura também ajuda a diminuir índice glicêmico dos carboidratos. Portanto, uma excelente dica de lanche saudável leve seria uma fruta + mix de oleaginosas.

DICA: você pode separar as suas oleaginosas da semana em sacos de sacolé (geladinho). Assim fica mais prático de levar na medida para o lanche.

4) Você não está ingerindo ANTIOXIDANTES? Os baixos níveis de antioxidantes no sangue estão associados com a SÍNDROME METABÓLICA – obesidade. Estudos referem que comer mais alimentos de origem vegetal, ricos em FITOQUÍMICOS, parece prevenir o estresse oxidativo no corpo, um processo associado com a obesidade. .

5) Você não está comendo FIBRAS? As fibras alimentares do tipo solúveis são muito importantes no tratamento da obesidade. Sua principal ação é formar géis no estômago, formando bolos alimentares mais viscosos que influenciam nas respostas nervosas dizendo ao organismo que está saciado. Além de diminuir o índice glicêmico dos carboidratos e diminuir absorção de gorduras e açúcares.

IMPORTANTE: reduza a exposição aos alimentos geneticamente modificados e produtos químicos tóxicos, já que ambos contribuem para obesidade.

Procure um nutricionista e adeque sua alimentação com sua rotina.

É isso, vamos cuidar do nosso maior bem: nossa saúde.

Beijocas,

Bárbara Martins.

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Vamos pular?

08 de abril de 2015

 

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Pular corda parece brincadeira de criança, mas engana-se quem acha que é só isso. Pode ser utilizada como um treino específico de cardio (ou aeróbio), como aquecimento e treinos em circuito, pois é uma atividade eficiente, democrática e que gera muitos benefícios como:

– Aumentar a agilidade e coordenação motora;
– Tonificar os músculos de membros inferiores;
– Fortalecer o core;
– Melhorar a postura;
– Alto gasto calórico (cerca de 10 calorias por minuto);
– Aumentar capacidade cardiovascular;
– Portátil;
– Baixo custo.

Mas ao praticar a atividade de pular corda como exercício, deve se preparar para isso: utilizar roupas confortáveis, tênis e buscar um espaço suficiente.

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Minha dica para aprender a pular corda é tentar, pois ”a prática leva a perfeição”.  Experimente com um pé de cada vez e depois com os pés juntos e para alcançar melhores resultados pode se estipular tempo saltando e de recuperação, usar cordas com pesos diferentes e também variar os movimentos, aqui vão alguns exemplos:
– Pulo básico;
– Pulo cruzado;
– Pulo corrida;
– Pulo lado a lado;
– Pulo rápido;
– Com uma perna.

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Muitas pessoas inventam desculpas para não se exercitar, uma delas é o preço de uma academia. Aqui está uma atividade que traz inúmeros benefícios, prática de ser executada e de baixo custo. Basta ter determinação e força de vontade.

E aí, animados? Vamos nos cuidar?

Beijocas,

Thaíssa & Fernanda.

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