#ThaNaModa: Be happy

18 de julho de 2016

Hellow, fofuras! Tudo bem?

O #ThaNaModa de hoje volta com a proposta de desconstruir peças clássicas. Quando você pensa em calça e blazer, o que vem na cabeça? Para mim, de cara, roupa de trabalho. A proposta de hoje é justamente tornar estas peças mais divertidas e menos caretas. Be happy, ser feliz!

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Para começar a brincadeira de hoje, optamos por cores neutras para ajudar na mistura de estampas e texturas. O preto e branco é sempre bem-vindo. A faixa em cima do cinto quebra a seriedade do blazer.

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A calça escolhida foi uma pantacourt com transparência. O modelo é bem polêmico, não é todo mundo que curte a calça “pescando” mas ela, sem dúvidas, quebra a seriedade do look.

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Pausa para um clique fofo com minha amiga e consultora de moda super power Érica Bourguignon

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Créditos:

Stylist Érica Bourguignon

Beleza Rafael Nsar

Foto Fábio Gomes

Blazer Zara

Lenço, Cinto e Sandálias Acervo Pessoal

Calça Tempo 4

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#Trend: Coque com Textura

11 de julho de 2016

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Hoje vim falar de uma beauty trend muito fácil de seguir: o coque com textura! Ele apareceu nas passarelas de grandes maisons como Dolce & Gabbana e Valentino, variando de um coque despretensioso, do tipo “acordei e prendi o cabelo” até uma apresentação mais elaborada com tranças embutidas pra dar textura.

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O legal desse penteado é que dá pra ir em um passeio casual e até no red carpet, dependendo da finalização e do seu estilo claro! As cacheadas e com cabelo afro já tem a vantagem de ter um cabelo com textura, então é só enfatizar os cachos e prender do jeito que preferir.

Agora se o seu cabelo é mais pra liso, aposte nos shampoos secos – que eu amo! – ou nos pós ou sprays texturizadores, mas aplique aos poucos pra ter controle do efeito. Ah! E não se importe com os fios que ficarem soltos, eles dão charme ao penteado.

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E aí, fofuras, gostaram? No próximo evento ou até quando rolar um bad hair day, já sabem no que apostar, né?

Beijocas,

Thaíssa.

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Angola Fashion Week

01 de julho de 2016

Hey, fofuras. Saudades! Minha vida andou muito corrida nas últimas semanas, do jeitinho que eu adoro. Mudança de escritório, reuniões, trabalhos, testes (quero torcida positiva de vocês, hein?!), viagem, eventos, veterinário com a Sol, etc. Ufa, consegui parar um pouco só agora para escrever sobre minha ida para o Angola Fashion Week .

AFWADay2Desfiles1-209Lenny Niemeyer

Para começar, já foi uma aventura. Eu fiz uma mudança de escritório na sexta-feira, dia 17. Queria uma empresária no Rio de Janeiro, mais perto de mim e entrei para o time da BT Arts, coordenado pela Mariana Nogueira. Na segunda, já veio o convite para desfilar no Angola Fashion Week. E aí começou a correria. Para viajar para Angola, tem tomar a vacina de febre amarela 10 dias antes. Por sorte, fiz um trabalho em 2009 no Pantanal e já havia tomado. Ela vale por 10 anos. Corri para buscar o Certificado Internacional na clínica onde fui vacinada. Além disso, precisei tirar um Visto de Emergência no Consulado da Angola para poder viajar. Isso tudo na terça -feira, véspera da viagem! Ah, o convite para participar do evento surgiu por conta da novela A Regra do Jogo. Os angolanos amam novelas, impressionante, reconhecem muito nas ruas, comentam, fiquei muito feliz com o carinho que recebi.

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Fui para Angola na quarta-feira à noite e quinta já cheguei direito para fazer as provas de roupa para o primeiro dia de desfiles. Gente, muito top model internacional, né? Me diverti muito com essa novidade hahaha. O #AFW é um dos maiores eventos de moda da África e a edição de 2016 aconteceu dos dias 23 a 25 de Junho, no Centro Cultural Paz Flor em Luanda. Foram mais de 30 desfiles, incluindo 3 marcas brasileiras: Amapô, Lenny Niemeyer e Ronaldo Fraga.

IMG_4097Na passarela da King Queen, marca angolana super cool. Foto: Bruno Miguel

O evento envolve muitas marcas e profissionais e é super importante para divulgar o trabalho e trazer investimentos para o setor. Eu vi muito talento e criatividade, uma moda alegre e repleta de sonhos. Muita consciência política e preocupação com a inclusão social. Mas para a comercialização significativa das peças, ainda precisa de mais investimentos. Os estilistas tem dificuldades de comprar material e tecidos, estes chegam com preços muito altos no país. Eu fiquei enlouquecida, queria comprar peças diferentes para trazer para o Brasil e não encontrei. Angola só tem um shopping e nenhuma loja de moda local acessível. Soube que existem ateliês, mas em lugares diferentes, teria que buscar e não tive tempo. Não tem grandes marcas de departamento.  O destaque fica por conta das feiras de artesanato para comprar tecidos e objetos de arte e decoração.

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O país está em reconstrução. Existe um contraste social enorme. Não se vê muito a famosa classe média que tem no Brasil. Ou são muito ricos ou muito pobres. Foram muitos anos de guerra civil e ela acabou há aproximadamente 10 anos. Isso é pouco tempo para tanta dor e destruição que esse povo passou. A moda, vista por muitos como futilidade, é muito mais que uma peça de roupa. Quando levamos um tecido para outro país, estamos levando a história daquele lugar, a cultura, gerando renda e movimentando sonhos.

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Para quem pensa em visitar Angola, deixo algumas dicas:

  • Providenciar visto de entrada e vacina da febre amarela, que deve ser tomada 10 dias antes da viagem e depois obter o Certificado Internacional de Vacinação na Anvisa. Algumas clínicas como a Vaccini, onde tomei a minha, emitem o certificado.
  • Evitem tirar fotos das pessoas sem autorização. Eles não gostam de ser fotografados. É ainda um resquício da guerra civil, onde os inimigos se disfarçavam de turistas para registrar as pessoas que seriam executadas. É algo sério e você pode ter problemas. Inclusive com autoridades. Não filme nem fotografe nenhum oficial.
  • Cuidado com a alimentação e água por conta dos surtos de hepatite. Muito repelente, dependendo da época do ano, também existem os surtos de malária.
  • Faça um roteiro turístico bem orientado, lugares seguros de passear. Não pude conhecer muito a cidade por conta do pouco tempo, fui na feira de artesanato que era mais próxima de onde estava. Sei que um pouco mais distante, algumas horas de Luanda, no Parque Nacional de Quissama, pode -se fazer safari e com sorte avistar alguns animais como girafas.
  • Definitivamente não é uma cidade para compras. Além de muito cara, existem poucas lojas ainda, nenhum grande loja de fast shop.
  • Eu fiquei hospedada no HCTA, um hotel 5 estrelas escolhido pela organização do evento. Achei incrível e super recomendo. Comida deliciosa e serviço muito bom!

Fiz poucos passeios turísticos. No último fomos na Ilha do Mussulo para o almoço de despedida. Queria ter conhecido mais da cidade, mas espero voltar para outras edições do evento e vou descobrindo aos poucos e compartilhando com vocês.

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Espero que tenham gostado do meu pequeno Diário de Angola. Trago comigo os sonhos e os sorrisos de uma país repleto de cores e dores, mas com muitos sonhos em construção. Obrigada a todos os envolvidos, em especial para Edson e família pelo convite e recepção impecável, meus amigos de viagem Maria Regina, Victor Pecoraro, Sharam Diniz e Debora Montenegro pelas risadas, para a Equipe de Segurança mais fofa ever por toda atenção e carinho e ao Time BT Arts por cuidar de todos os detalhes. Beijos e abraços!

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Beijocas,

Thaíssa.

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