Comida japonesa virou uma febre no Brasil. Vista como uma culinária saudável e aliada à boa forma, possui algumas armadilhas, principalmente devido aos pratos modificados e incluídos nos restaurantes brasileiros. Minha amiga e nutricionista Bárbara Martins elaborou um post, com todas as vantagens e desvantagens desta culinária que conquistou nosso país, para que você saiba escolher as opções mais saudáveis.
A partir de agora, texto da Babi:
“Decifrando a comida japonesa: suas vantagens e desvantagens para você saborear sem culpa.
As algas, presentes, principalmente nos sushis e temakis, são vegetais marinhos excelentes fontes de iodo e vitaminas do complexo B (B1, B2, B3, B6, B12) que são importantes reguladores da serotonina (hormônio neurotransmissor que nos confere a sensação de prazer e bem-estar). Um estudo recente da Universidade de Newscastle, na Grã-Bretanha, provou que elas são capazes de reduzir a absorção de gordura pelo organismo.
Gengibre possui efeito bactericida. Fortalece o sistema de defesa do organismo e possui ação antiinflamatória.
O salmão é fonte de ômega 3, excelente antioxidante e previne doenças cardiovasculares. Porém tem um elevado valor calórico e por isso deve ser consumido com moderação. Prefira outros peixes, como o atum ou peixe branco, que são tão saborosos quanto o salmão e menos calórico!
No restaurante, prefira os pratos à la carte, já que no rodízio é bem mais fácil extrapolar nas porções.
Outra dica é moderar o consumo do shoyo, o tempero tradicional japonês, que contém açúcar e sódio. O açúcar está em vários molhos tradicionais da culinária japonesa é o grande responsável pelo aumento das calorias no prato, assim pessoas que desejam emagrecer ou simplesmente manter o peso devem consumir moderadamente a comida japonesa. Diabéticos devem ter cuidado redobrado, pois além da presença de açúcar em vários molhos, o arroz é muito presente nessa culinária. Não podemos esquecer também o sódio que ingerido em excesso auxilia na retenção de líquidos e aumento da pressão arterial. Além de ter também glutamato monossódico (realçador de sabor) que em grandes quantidades está associado a doenças como Mal de Alzheimer e Mal de Parkinson.
DICA: Colocar uma pedra de gelo no potinho do molho shoyo, com objetivo para diluir e não perder o sabor que o molho agrega a comida japonesa.
Umeboshi, tsukemono, shoyu, missô, molhos prontos, alimentos embutidos, enlatados, industrializados. Contêm elevadas quantidades de sal e produtos artificiais, por isso, não devem ser consumidos com exagero.
Cuidado!! Alguns peixes, dentre eles o salmão, são hospedeiros intermediários de um verme parasita semelhante a Taenia solium. Esse parasita causa uma infecção denominada difilobotríase, com sintomas que vão desde distensão e cólicas abdominais a diarreias e anemia grave. Além do risco de contaminação por esse parasita, as carnes cruas são alimentos de alto grau de contaminação por bactérias, quase todas associadas às condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos e de seus manipuladores. Assim, a melhor forma para evitar intoxicação alimentar ou parasitose é escolher estabelecimentos que sigam as normas da ANVISA. Comida japonesa só em restaurante confiável.
Sushi
2 unidades
Salmão: 85,54 kcal
Atum: 47,56 kcal
Camarão: 70,40 kcal
Skin: 54,48 kcal
Sashimi
5 unidades
Salmão: 126,60 kcal
Atum: 87,60 kcal
Tilápia: 36,90 kcal
Temaki
Salmão: 189,98 kcal
Atum: 157,48 kcal
Camarão: 190,46 kcal
Kani: 107,41 kcal
Califórnia: 113,11 kcal
Uramaki
8 unidades
Califórnia: 203,74 kcal
Skin: 200,10 kcal
Atum: 239,15 kcal
Yakissoba: 819,83 kcal
Tempurá: 703,01 kcal
E agora? Já conseguem escolher um prato mais saudável na culinária japonesa??”
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Bom apetite!
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Beijocas,
Thaíssa & Bárbara
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